"Eu vim roubado da minha terra
Eu vim
Sem roupa, realeza,
Fome a bater
Descalço e a corrente a me marcar
Vejo ao meu lado os filhos a temer
Na fresta eu olho a luz do céu
Com a mão no chão eu oro em ioruba
Cheiro de angústia balançando ao Leo
Madeira e sal empesteiam esse lugar
Tudo a mexer, a embrulhar
Suor a descer, viagem a levar..."
Uma dor que transpassa e transcende gerações até mim, feridas que nunca se fecharão, mesmo que o planeta nos peça desculpas, mesmo que Deus recomece tudo do zero.
Poesia / desabafo: Luciane Dom
Arte: Wak



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