Há exatos um ano, eu tirava os pés do chão e acho que nunca mais os pus de volta. Há um ano embarquei numa fantástica realidade, ou seria uma realidade fantasiosa?
Um shopping flutuante, como dizia Dani Boy, onde não faltavam angústias, reflexões, sensibilidade extrema, gargalhadas, lágrimas em diversos tons. Um big brother. Só que sem o milhão.
Um ócio e ao mesmo tempo muito, mas muito trabalho.
Talvez o sonho de todo o artista seja tocar todos os dias, de segunda a segunda mesmo. E nós fizemos.
Chegou um tempo em que fazíamos careta, mas sempre no terceiro set já estávamos nos divertindo com aquela música velha e repetida (risos). Tocar. Era o que poderíamos fazer. Na alegria e na tristeza. Na saúde e na doença literalmente!
Foi como ser abduzido,
roubado...
Nos perdemos...
E nos achamos .Usamos e fomos usados da forma mais visceral que a arte/vida pode nos proporcionar.
A família nos cria em um paternalismo, mas
a vida nos cria pro mundo e quer saber, eu sou é da rua mesmo. A vida também é cruel, tenta nos impor, por a gente em nosso devido lugar, talvez como um jeito cruel de ensinar. E eu aprendo. Aprendo, sigo e não me rendo.
Porque eu sou voador. Não preciso de chão.
Próxima parada: Quem sabe? Mas uma coisa acabo de aprender. Nunca deixar a vida me levar, mano. Quem leva a mimha vida sou eu!
Dia 11/03/14 iniciei um ciclo. Hoje, exatamente hoje começo um outro completamente diferente. O destino é inexorável? Não sei, mas viver tem sido divertido e válido pra caralho.










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