sábado, 31 de janeiro de 2015

Um sonho, uma mesa, e um papo com com Murilo Mendes e Raíssa Celina na casa de Augusto Boal.



"- Nascer é muito cumprido
A vida é muito profunda
Viver é raso
E morrer é a última aventura."

- Kandinsky disse para eu Nunca inclinar a cabeça pra ninguém. Nem pra felicidade. Eles são cruéis e podem nos decepar. Encare todos de frente. Somente todos.

- Hoje é um dia especial. Um dia que o sol deu uma trégua, mas ainda está quente pois o "Raio de Sol" está do nosso lado (risos).
- Cade o Boal com a cerveja?
- A aniversariante não bebe mais. Foi comprar sucos, mas talvez não volte.
- Pois bem, então brindemos o sol ao nosso lado e mais encontros com esse. Parabéns Raíssa Celina. Parabéns pela vida, companheiros.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Facada Espiritual


Por toda a minha vida preguei e saudei a saudade como uma coisa saudável. Por toda uma vida vivida degustei a saudade pelo apreciável gosto single malte do encontro.
Hoje percebo que talvez o que eu havia sentido todo esse tempo não se chamasse saudade. Ainda não sei  como se chama, mas apelidei esse companheiro carinhosamente de martírio.
Hoje sofro de saudade. Acho que já entendi o que é saudade. Ou não. Talvez a saudade seja algo ainda mais dolorido. Mas o que posso dizer meu camarada é que dói. Como uma facada, mas ao invés de jorrar sangue, jorra - se lágrimas.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Um Dia Banal

Ontem na Av Brasil vi bandidos correndo, entrando no morro do lagartixa. Policiais com armas e roupas pesadas e incômodas. Motivo? Tráfico de drogas. E eu só pensava - mano, tá mto calor! 
Chegando no meu destino, posto 10 (pra uma praia suja e um show chato que até a maré abaixou pra não ter que ouvir aquilo...) uma menina pseudo descolada puxa assunto e finaliza "e aí, tu salva?"
Minha vontade foi responder, dar um sermão, um testemunho... Mas sofri calado. Estava muito calor.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Rotina de Pecador

Em um dia como os outro as obrigações vem mal ou como bem queira. Pago passagem mais cara e bebo cerveja de milho enlatada. Não tenho dinheiro, não sou herdeiro e pago esse preço de bobeira porque o meu país é rico, mas não é de todos.
Pra esquecer, espero ansiosamente e saio com os amigos na sexta. Sábado vou à praia ou cachoeira e a noite algum boteco, fazendo gig ou marcando hora no portão do baile charme do viaduto de Madureira... E por fim, as vezes com dor de cabeça, termino o fim de semana num falso estado de "estou de bobeira". Mas a gente nunca para. Reerguendo as energias pra mais uma semana inteira.
E os pecados de domingo quem paga é a segunda feira.
... Mais é tudo igual. Tudo igual.

E contando essa história, assim por cima, como diria Fátima Guedes - a verdade não rima.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Kiriku. A lenda do bebê guerreiro

Um pequeno guerreiro que não usa violência, não anda armado e não tem um exército.

Kirikou. Uma mitologia africana subsaariana (ou seja, aos países que não fazem parte do Norte da África) que por muitos momentos te faz refletir sobre budismo e também Jesus Cristo. Bem legal. Muito rica a história.

Kiriku (ou kirikou) é um guerreiro recém nascido predestinado a salvar o seu povo.
Ficou curioso(a). Assista ao curta.

http://m.youtube.com/watch?v=n4JYa-e3rPI

---//---//---//---//---//---//---//---//---//---

A palavra subsariana deriva da convenção geográfica eurocentristas, segundo a qual o Norte estaria acima e o Sul abaixo (daí o prefixo latino sub).
Efetivamente, o Deserto do Saara, com os seus cerca de 9 milhões de quilômetros quadrados, forma uma espécie de barreira natural que divide o continente africano em duas partes muito distintas quanto ao quadro humano e econômico. Ao norte encontramos uma organização sócio-econômica muito semelhante à do Oriente Médio, formando um mundo islamizado. Ao sul temos a chamada África Negra, assim denominada pela predominância nessa região de povos de pele escura e olhos castanhos.
(fonte: Wikipédia)