O Homem do Sertão e a Mulher da Cidade

Chorei na Quarta Feira
Sorri na Terça Feira
Na segunda feira como se fosse morrer
Cai do céu de estrelas,
pisei em folhas secas
E olhei a natureza como se fosse entender

Qual o segredo da vida
Atoa não posso temer
Então me conte a mentira necessária enquanto eu viver.
Qual é o segredo?

Êta Maria de Rua
Perdida no vento
Solta temporal

Vou-me embora mas não para passargada pois nem lá serei feliz.
Talvez eu seja um jovem matuto que não sabe o que diz e que não entenda essa tal de modernidade.
Não! Contemporâniedade. Como se chama isso mesmo? Com tempo entenderei.
Quer saber? Eu vou é me mimbóra pro meu sertão...
Volto sem nada não, mas volto feliz. Aventuras e desilusões, assim vive o homem mudérno da cidade.

Vou-me embora mas não para passargada pois nem lá serei feliz.
Talvez eu seja um calângo retrô, machista e romancista.
...Pois é, acho que sou platónico.
Vou voltar pra minha Rosália e tentar a sorte nos braços da minha realidade.
( LETRA: Marcos Rasec. Vista e adaptada por minha singela perspectiva)
Caiu do Ceu de Estrelas by davidsonilarindo

Poetas da Era Bill Gates

De vocês ai se alguém sabe amar
não durmam no ponto,venham gente me ensinar
Mas sem estardalhaços a esse coração virgem
Doido pra perder o cabaço
Tanta coisa nos acontecem quando semelhantes somos,
A aranhas que tecem delicadas telha nos telhados.
E os poetas da era Bill Gates não fazem como antigamente
Madrugam com os dedos...
com os dedos nos teclados

O Vestido

Tudo se encaixa como se você fosse um manequim, um molde que Deus fez e o Diabo roubou, daí criou-se o pecado.

Seu olhos a cachoeira, seus lábios um vulcão, suas curvas lindas montanhas e seus cabelos uma imensa floresta na qual quero cuidar com todo meu tato e apetite, e com carinho e fetiche darei a volta a mundo desbravando e conhecendo cada lugar que você tem pra me dar.

E como a Aurora Boreal no céu polar você se veste com seu vestido preto bem devagar, e ao passar me deixa assim desse jeito, um poeta!

Esse mar que tudo leva

A vida é intensa mas não é profunda. Viver é raso!
Você mergulha de cabeça e pode ter um traumatismo.
Saber "nadar" é um dom.

" - Assim sem dó cheio de si abrindo as asas como quem vem de la onde razão pra viver não há. Nem verdade pra declarar, nem mentiras pra acreditar." Assim morrem os afogados que cheios de si dão as costas para o mar e sem mais nem menos a onda os leva. E entre tantas vítimas mais uma para estatística da "auto confiança adulterada." Descance em paz "..."
E mais um exemplo que fica para nós continuarmos errando.

Viver é raso meu bem, e eu não vou me afogar.
Espero que não.

Explosão de arte!

Olhe!
Essas linhas refinadas, cores e timbres que posso tocar e os ouvidos milagrosamente começam a enxergar!
O que acha? Realmente é arte!
Mas arte não é só isso.
Quando é simplesmente uma forma, é só "argila moldada", só aquecimento.
Mas isso explode! E pela primeira vez, a verdadeira essência da criação aparece.
Esse momento de sublimação é quando eu experimento a verdadeira arte.
A arte é uma explosão!